sábado, 16 de julho de 2011

Noruega

Após a linda e pacata Copenhague, Noruega. Oslo, só vou conhecer quando voltar do ártico. Fiquei numa pista de esqui muito longe, com uma rampa que pretende chegar ao céu.

Daí, fui para Bergen, no litoral oeste, a capital do ecoturismo e da aventura. A travessia de trem até Flåm é, de fato, a mais bonita do mundo, sem nenhum favor. Depois, desliza-se pelas águas profundas de Sognefjord - em tudo o fiorde dos Sonhos. Muros de centenas de metros de altura caem direto no azul da água, e indicam o caminho.

No fim de uma tarde dourada, fui ao mercado de peixes, em frente ao Bryggen, bairro de pescadores, de origem alemã. Encontrei umas comidinhas e, sem almoço, fui às vias de fato. Varado de fome, pedi King Crab, bacalhau e mexilhões. Tudo fresco. Espertas, as moças tentaram me empurrar uma baleinha. 

Resisti. 

Enquanto pude. Só o tempo delas adivinharem minha curiosidade e cartão de crédito. 

E assim eu, Gerson Noronha Mota, súdito de Sua Majestade, a Santinha, provei minha primeira e detestável ração de baleia. No caso, um suculento granito de um negro absoluto e sabor tirante a mil bois degolados. 

A cerveja deles, com teor alcoólico 2,5°, refresca, mas não faz nem cócegas. 

Hoje, em Stavanger, ao sul, subi à Pulpit Rock, o destino mais famoso da Noruega. É um palco de pedra, perfeitamente quadrado, a 604 metros sobre o fiorde, onde brincam uns barquinhos. Um monumental maçico de uma beleza intoxicante. 

Agora, saio para o jantar.