sexta-feira, 3 de outubro de 2008

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Fernando de Noronha

Banhistas renunciam a toda miséria e ganham o azul.

Os sonhos

Alguns sonhos de nós se afastam mudos, desabridos seguem para outras internações. Outros seus frutos alienam sem direção e de nós nos vemos pobres. Entre os que ficam há os eternos, estelares, vão a ser. São esses que eu vim cantar-te.

domingo, 28 de setembro de 2008

Crise

Os congressistas norte-americanos passaram o fim de semana acampados no congresso. Nesse momento, é provável que estejam assinando o maior pacote econômico da história. Miriam Leitão, no Globo, traz algumas oinipões a respeito, neste domingo de fastio:
Frederic Mishkin, economista da Columbia, que foi membro do FED até o mês passado, lembrou que quando as coisas saem do controle, “o custo para consertá-las mais tarde sobe exponencialmente”. O problema é que, mesmo admitindo o risco, os economistas estão alertando que o caminho escolhido pode trazer também inúmeras distorções.
Luiz Zigale, da Universidade de Chicago, diz que o programa de Paulson “comprará ativos podres a preços inflados, criando uma instituição de caridade que provê assistência social para os ricos às custas dos contribuintes”. Ele fala que é também a violação do princípio capitalista de que “os ganhos devem garantir as perdas”. Na época das S&L, os depósitos estavam segurados e o governo teve que pagar o custo. Agora, como garantir o mesmo benefício para credores de bancos de investimento que nem estavam sob supervisão bancária?
Edward Leamer, da Universidade da Califórnia, toca no ponto nevrálgico: Henry Paulson não terá de responder na Justiça por seus atos. “Quando li isso pela primeira vez, pensei que era uma piada”.
É difícil encontrar algum economista, fora do mercado financeiro, que diga que o plano de Paulson resolverá a crise financeira.
Hank Paulson, um cara antenado, que já visitou várias vezes o pantanal, tem muitas horas extras pela frente. Não gostaria de estar no lugar dele.