sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

A música havaiana

"Welcome to Mexico City!"
Que o Havaí é muito musical, não há dúvida, mas tem-se a impressão de que sua música é uma sub-divisão da mexicana.
Pelo visto, a importação de alguns vaqueiros mexicanos há alguns séculos trouxe mais do que práticas pastoris. Eles trouxeram na bagagem um tipo de cavaquinho (terão de perdoar minha ignorância no assunto) que recebeu um nome surpreendente.
Se as torcidas cariocas têm o grito Uh-tererê! como emblema e signo, os havaianos têm o sonoro, o desconcertante Ukulele.
Para fugir de imoralidades involuntárias, melhor pronunciar ukelelê, como os britânicos.
Compreendi o porquê da saudação na chagada a Honolulu...
Preocupante.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Churrascaria

Na chegada ao Brasil, internei-me numa churrascaria em São Paulo. Não vou falar das picanhas, das pontas-de-costela, nem das maminhas, não.
As costeletas de carneiro não podem ser descritas, e as codornizes me atordoaram por um bom tempo.
Seguinte: na remota possibilidade de você encontrar carne de qualidade lá fora que não esteja irremediavelmente destruída por algum molho adocicado, bem, o prato não é mais que um bife, não resolve.
Daí você cai num desses templos dos carnívoros e come até o mundo começar a girar à sua volta, e as pessoas virem te acudir.
Todo retorno ao Brasil, o mesmo ritual. Ainda bem.