sexta-feira, 25 de outubro de 2013

São Miguel do Gostoso

– Pra São Miguel são quantas horas? – perguntei ao taxista, no caminho do aeroporto. 

– São Miguel de quê? 

– Se nao é do Gostoso? 

Eram duas horas, passando por Touros. Uma água de coco docinha e gelada mitigou o solstício. 

São Miguel é propriedade do kitesurf, que não domino. Isso não me impediu de comer delícias locais, e freqüentar suas ventanias. 

– E quem prepara a galinha? – quis saber, percebendo o carinho do frango caipira criado na praia de Galinhos. 

– É minha filha – disse-me Jacira, 90 anos 

– Tive dezesseis filhos. Nove se criaram. Agora tenho outros, adotados, inclusive um índio... 

A tapioca doce, com coco ralado na hora fundamentou a tarde de sábado; o badejo em corte alto e o ceviche de atum libertaram a noite correspondente. 

Tudo Gostoso.