quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Puerto Madryn

Chope artesanal, encorpado, estilo europeu. Assaram e serviram o melhor pão que já comi na vida, por mais constrangedor que isso seja as boas padarias que já frequentei. 

O prato principal, massa caseira com frutos do mar, resultou assombroso. O restô Patagônia nos eleva noite adentro.

Eu vinha da península Valdés, de gigantes calmos. Primeiro, os elefantes na praia. Alguns filhotes aprendiam os ofícios do mar. Machos indolentes se deixavam ficar. Toleravam as crianças, que iam e vinham da água, alheios as orcas professoras.

Na Caleta Valdes, elefantes sorviam o sol, sem qualquer problema. 

Depois, abordagem de baleias na tarde impecável. A península era um lago encorajador, com azuis profundos acima e abaixo da linha d'água. Montanhas soleadas sugeriam praias ao longe.

As baleias não sonegaram sua graça, mas só as mamães apareceram, cada qual mais orgulhosa. Uma após outra, vieram mostrar sua contribuição para um mundo melhor, e mais rico.      

Todos os azuis faziam da linha d'água um limite arbitrário e desnecessário.

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