domingo, 29 de maio de 2005

Sevilha II

Estou adorando Sevilha. O mais fantástico até agora? O castelo Real Alcázar. É mirabolante. É uma construçao mista, cheia de jardins e labirintos que desembocam falazmente em outros labirintos, numa sucessão de tirar o fôlego. O estilo é árabe, com salas decoradas ate à vertigem com desenhos, estuques e colunatas. A certa altura, já cansado, parei num recinto que me pareceu bem distinto, olhei casualmente para cima e vi uma redoma a título de teto em tudo inacreditável. É um dourado formando uma cúpula, cheia de detalhes que fazem a delícia do observador. Depois, saí e dei uma volta na Basílica de Sevilha, que é estonteante (quem conhece há de perdoar a bossa). Enfim, hoje fiz um arrastão por 3 museus e o palácio. Não é programa pra qualquer um. As fotos? Um montão. Terei de fazer um limpa no arquivo, apagando as menos importantes. Museus visitados: Arqueológico (excelente, cheio de coisas interessantes), Costumbres de Sevilha (com maravilhosos fonógrafos e gramofones) e Belas Artes (lindo, mas as pinturas são todas do mesmo estilo). Amanhã continua o tour pela cidade, até agora uma das mais impressionantes em todo o mundo. Abraços.

2 comentários:

Anônimo disse...

Caro Gérson,

O Amyr Klink mandou uma mensagem para você:

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV.
Precisa viajar por si, som seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar suas próprias árvores, e dar-lhes valor. Conhecer o frio, para desfrutar o calor; e o oposto – sentir a distância e o desabrigo, para estar bem sob o próprio teto.
Um homem precisa viajar para lugares que não conhece, para quebrar essa arrogância, que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é.
Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser simplesmente alunos, e ir ver” (Mar Sem Fim).

Um grande abraço. Aproveite a viagem.

Júlio César.

Manelim disse...

Grande Jùlio:


Vc iria adorar esta cidade (Sevilha). È demais.

Hoje fui a Córdoba. Outro delírio arquitetônico.


Depois conto mais.

Grande Abraço (vai estudando o itinerário...)