quinta-feira, 13 de abril de 2006

De páscoa, honra e quadrilha

Glauco nos presenteia com essa gostosa charge. Notem a alegria contagiante, o genuíno entusiasmo com que o companheiro coelhinho tenta entregar o presente ao companheiro presidente. Fala a verdade: ele vai conseguir. A mim, o melhor da charge é a alegria do coelhinho. Uma delícia de performance. Clóvis Rossi perpreta a seguinte maldade, na Folha de S. Paulo de hoje: "Você já se deu conta de que o presidente da República é também o presidente de honra de uma "organização criminosa"? "Sim, essa é a única - e inescapável - conclusão política do libelo do procurador-geral, Antonio Fernando de Souza, sobre o esquema do mensalão e penduricalhos", alfineta Noblat. Ao saber que o Procurador-Geral surpreendeu 40 cavalheiros em atividades impudicas, um senador lembrou de Ali Babá. Fernando Rodrigues, lacônico como sempre, prometeu que uma revista, neste final de semana, informará seu atual endereço. O coelhinho vai conseguir, ora se vai. Pouco importam essas ninharias. Estamos na Páscoa. Preparo um texto sobre a felicidade. Reconheço que faltam-me subsídios, mas vou tentar assim mesmo. Os dois leitores, que me honram com visitas (anuais), hão de perdoar a sem-graceira política.

Nenhum comentário: