sábado, 18 de outubro de 2008

Num canto, a tarde

Num canto, a tarde incendiada pelo insensato sol de um dezembro arbitrariamente eficaz. Varejando ouro, o sol inventa uma outra cidade, talvez amarela, talvez feliz, uma outra cidade, habitável, amiga de invasões de sonhos. Espero a lua com meus pobres filmes impressionáveis vir converter todo esse calor em deleitável noite. Flagro o início do comércio da prata em minha sacada. São grandes as esperanças, grande a expectativa de lucro. 26.12.02

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