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domingo, 8 de janeiro de 2012

Vulcões

Foram quatro, nesta curta visita: Poás e Arenal (Costa Rica), Masaya (Nica) e Pacaya (Guatemala). 

O Poás estava inteiramente incógnito pela neblina. Caminhamos o dia inteiro pelas bordas do Arenal, sua selva exuberante. Nos ácidos do Cerro Chato recreamos nosso cansaço.

O Masaya, sob chuva e vapores sulfúricos, escondeu a lava vermelha. Nas caldeiras do Pacaya assamos mashmellows

Assim, mais uma vez não presenciei a emissão de lava incandescente. 

- Vocês têm vulcões ativos? - perguntei, na Islândia.
- Por Deus, não! 

domingo, 11 de fevereiro de 2007

Subindo o vulcão

3h30min da madrugada, acordo. Na recepção do hotel, um guia falando inglês, sob holofotes ocasionais de relâmpagos. Uma hora de caminhada depois, estamos perto da cratera. O vento açoita, anima a chuva; os relâmpagos se empolgam e entremostram o topo. Fazemos uma virada à esquerda, andamos paralelos à cratera e chegamos. Café quente, pão recheado com banana e ovos cozidos nos aguardavam. Oferecem refrigerante a 4,5 dólares a garrafinha. Os franceses aceitam. A cratera é modesta; o vulcão é preguiçoso. Em uma furna, garrafas com água fervem com o calor telúrico. Fomos ver outras crateras e seu trabalho recente: um vale de lava escura, com algumas dezenas de anos.
No fim, uma hora de caminhada morro abaixo e não se fala mais nisso.
Bali, janeiro de 2007.