Chego de Brasília. Shoppings e chopes, nada de mais.
À saída do avião (na porta traseira), uma moça impecavelmente trajada e maquiada, como sói acontecer com as comissárias de bordo (não as chamaria aeromoças, para evitar as ferromoças, no caso dos trens), cumprimentava.
O horrível barulho de turbina desligando, com as palhetas se arrastando chorosas no metal, chamou a atenção de um passageiro, à frente:
"Escuta, moça", disse ele, "assim, numa hora que você não tiver fazendo nada, daria pra você desempenar as palhetas dessa turbina?"
"Perdão?"