domingo, 12 de junho de 2005

Madrid

Olá, gente! (vocês ainda estão aí, não é mesmo?) Bem, estou terminando a viagem (antecipei o regresso, por motivo de reunião de trabalho). Madri, já conhecia. Dos três grandes museus, já conhecia o Prado (que tornei a visitar, hoje) e o Reina Sofia (que abriga o quadro Guernica, de Picasso). Conheci, assim, o Thyssen, que tem muitas obras bonitas, dos mudernos. Voltei ao parque do Retiro, e à Gran Via, com todos os turistas de sempre. O templo de Debod, trasladado inteiro do Egito, assim como o Dendur, do Metropolitan de NY, é interessante e pequeno. Fotografei-o ao amanhecer. A novidade foi conhecer Ávila e Segóvia. A primeira é uma cidadela inscrita em muralhas de muitos quilômetros, numa interessante tapeçaria medieval. Elas enlaçam a cidade, deixando-nos com a visão autêntica de eras repletas de guerras e perigos. Segóvia é de várias felicidades. Uma delas é o Alcázar (palácio construído pelos mouros, depois tomados pelos cristãos). Estacionado no alto de um penhasco, vê-se campos e igrejas e palácios (o que mais?). A catedral tem uma torre particularmente importante. Vista a certa distância, é um impressionante maciço ocre, brandamente visitado pelo sol primaveril. Tentei fotografá-la, sem qualquer resultado digno de menção. O Aqueduto, romano, está bem no centro, e constitui um poderoso testemunho dessa civilização. Tem varios quilômetros de extensão, e uma altura inimaginável. Magnifico. Fotografei-o, tambem com resultados duvidosos. Ademais, há vários prédios antigos, medievais, que valem o esforço da viagem. A cidade é impressionante (já o disse), amplamente favorável a uma visita sem pressa. Agora, uma noite de sono, operação retorno e... São Paulo. Madrid, 12 de junho de 2005.