Noite sobre a baía. O sol não se põe em definitivo: só diminui o fulgor. Subi a serra, para o Kaupé.
O jantar principia por centollas. Limão, e nada mais. Fabulosas.
Depois, os mesmos caranguejos-rei, na caçarola, com espinafre. Preocupante.
Aí as coisas ficam realmente fora de controle: merluza negra. Sabem, a merluza negra é a carne mais branca do mundo. Cozida em seus próprios sumos, com ervas finas, essa merluza aniquilou tudo que eu sabia sobre peixes, inaugurando uma nova categoria de felicidade. No janelão nascia uma lua ocre, que acresceu sabedoria ao vinho branco.
Na descida da serra, à pé, os casais, e todos nós marchávamos.
Triunfantes.