quarta-feira, 11 de setembro de 2013

México

Finalizei essa primeira e curta visita ao México em grandíssimo estilo: o museu de Antropologia, um dos mais importantes do mundo.

Visitei oito complexos arquelógicos na península Yucatán (além de sítios na Guatemala e Honduras, em viagem anterior). O museu é síntese e apoteose dessa cultura notável.

Divide-se em três super-alas, com praticamente tudo que se encontrou das centenas de tribos que habitaram o território mexicano, nos últimos 50 séculos ou mais.

Comecei com os povos do norte, passei pelos maias, de tantas pirâmides, e concluí com os mexicas e astecas, que receberam Cortez. 

Figuras de dezenas de toneladas, em pedra, ícones em jade, marfim, ouro: eles não perdem em nada para as maiores civilizações do mundo.

Após essa jornada, um almoço degustação no Tacuba Bar fechou esse país mágico e inesperado. 

Volto em breve, para as loucuras sôfregas da Baja California.     

domingo, 8 de setembro de 2013

Popocatepetl

Hoje fui a Puebla, cidade com 500 anos de história e que lembra Sao João Del Rey, exceto pelas fábricas, quilométricas. No dia anterior, Popocatepetl, pirâmide-montanha, a terceira maior do mundo.

Depois, Cholula. Quem pensa que o México sao só astecas e maias nunca ouviu falar de olmecas, toltecas, mexicas e outros carinhas que ficam magoados quando não são lembrados. Popocatepetl, Xochimilco, Cholula, Tlatelolco e muitas outras acrobacias prosódicas fazem a língua pipocar, desconcertada, e aumentam o encanto do México. 

Finalizo em horas. Que dizer? Nadar com tubarões-baleia foi experiência de uma vida. Outros podem não se impressionar, ou mesmo esnobar a oportunidade, como vi acontecer. Eu não. Tenho necessidade de tubarões-baleia, bem como das próprias, de elefantes marinhos, raias manta e do mola mola.

Eles não são apenas os maiores e mais gentis peixes da Terra. Descrevem lúdico desenho, esses dominós risonhos, em bale gastronômico, e a visão de um tiranossauro rex mergulhando ao lado não traria maior espanto. 

Pantagruélico. Desrealizante. Você descabela ante a ária de infinita beleza que essas criaturas projetam no azul revolto.