Após dois dias, atravesso o Báltico esta noite, com destino a Estocolmo.
A velha Riga, nas margens do rio Dugava (ou Duína Ocidental), é bacana, com construções do século 14. A primeira impressão foi algo exagerada. Riga é divertida, tem coisas que merecem uma visita, mas seu turismo é incipiente: ontem, planejei uma visita a uns castelos fora da cidade e, na última hora, não rolou. Só havia um passageiro: eu. Não é coisa que aconteça.
Cancelei os planos de comprar âmbar, porque ninguém consegue se convencer de sua autenticidade. Num mundo em que o balanço das maiores empresas, fiscalizado pelas melhores auditorias, não é digno de crédito, como vou confiar num certificado que qualquer um, munido de uma impressora e uma caneta bic, pode confeccionar?
Falar nisso, quando deixei o país, a bolsa orçava os 64.000 pontos. Agora, terei sorte se a encontrar a 30.000. Ei, o que vocês aprontaram, enquanto eu não estava olhando?