Da torre Gálata tive uma visão. Um fantasma preto me olhou e atravessou a rua.
Istambul convulsiona. Ajudei uns caras a tacar pedra na polícia, na praça Taksim. Ela nos presenteou com balas de borracha, jatos de água e gás pimenta.
"Dói, um tapinha não dói, só um tapinha!", entrou cantando a tropa de choque. Ocorreu-nos criticar o desafino dos granadeiros.
Na volta, bem na esquina onde o tram faz a curva, comprei um baglamas, mais um, de sorte que agora tenho dois para carregar. Se quiser posso jogar um na sua mão, leitor, ou preferes um buzuki?
Seja como for logo saio para um lugar mais tranquilo e muito pacífico: o Irã.