domingo, 8 de outubro de 2006

Política, política e mais política

Reinaldão, em seu furioso blog, desanca Mônica Bérgamo, que denunciou um acordo entre PT e PSDB para garantir a reeleição de Lula. Isto explicaria a repentina força do guarda-livros (conhecido por suas propensões alquimistas) dentro do PSDB.
Explicando meu ponto-de-vista:
1. Trabalhando com uma data (2010), a gente do Neves estimulou Serra a manter sua candidatura - natural - no tucanato. Ligava do Canadá todo dia pra ele.
2. Trabalhou ainda mais a cabeça do alquimista, dando-lhe toda a corda necessária para ameaçar Serra com uma suposta convenção. Sem entender que poderia ser sua última chance, Serra amarelou, abdicando de uma campanha árdua, em que seria entusiasticamente traído pelo dono do rancho Nevesland.
3. Tudo ia bem, mas o PT atuou poderosamente, jogando o sapo em sua atual lagoa de sal. Sem o PT-SP, há muito a fatura estaria liquidada.
4. A jogada interessante, de Aecinho, é que Serra não pode se empenhar na campanha do rival: Alquiminho só largaria o osso em 2014, quando Serra estaria com 72 anos, idade ingrata para um candidato. Assim, com Nevesland, Rio, Norte e Nordeste dominados, e Serra fazendo corpo mole (como Tasso e outros fizeram com ele em 2002), o sapão tem de ganhar a eleição.
Essa minha singela opinião (fácil, quando se tem pesquisas à mão).
Aecinho pode ir sondando o aluguel de um partido médio, para 2010 (pode consultar Collor, especialista em locação de legendas, se bem que pequenas).