quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Maupiti

Deixo agora esta ilha tranquila, onde fiquei só dois dias. Daqui a pouco um navio (Maupiti express, apelidado vomiti express) sai com destino a Bora, para duas horas de travessia.

Fui tratado como um rei nessa ilha: comida maravilhosa e pessoas legais (pousada Le Kuriri).

Bora não tem todos esses luxos, suponho, mas tem a laguna...

Vai ser bom....


PS: o barco estava povoado de melancias, que não pude provar, infelizmente.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Domingo Raro

O domingo em Raro funciona assim: você pega snorkel, nadadeira e lambreta e sai, de praia em praia, desacatando os peixes dos recifes, até dar a volta completa. Os restaurantes estão fechados, e todos estão nas igrejas, com suas melhores roupas. Então, melhor se arranjar com um peixe frito, no porto.

Restaurantes.
O melhor atum que ja comi na vida foi no Flame Tree, restaurantinho delicioso e barato, em Muri Beach. O Tamarind House também tem uma comida estrelada, sem deselegância nem fraude nos preços.

Igrejas.
A ilha está coalhada de igrejas, com muitas lápides em seus jardins. Só de mórmons e adventistas, perdi a conta. Eles têm a mente abarrotada de móveis sobrenaturais, uma extravagância, dada a natureza que lhes fala nestas ilhas de muitos paraísos...

Chegada à ilha.
Eu vinha de 4 dias em Aitutaki, então, não esperava muito. Na chegada ao hotel (cabana com todas as facilidades, bem na frente do motu Taakoka) fui brindado com diversos mamões de Cook, amarelinhos por dentro e por fora. Depois de dois veementes protestos de meu estômago, em Páscoa e Aitutaki (por causa, vejam só, de camarões) os mamões assentaram deliciosos. O dono do hotel franqueou um cesto repleto deles, e desde então parei com problemas estomacais...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Raro

Ontem esparramei-me por Raro, de moto, em estado de diversão.

Usando a licença obtida em Aitutaki, ao custo de 2,5 dólares neozelandeses, e após rigorosa perícia policial, sai dando voltas nessa ilha vulcânica de 32 km de perímetro, com um pico de 653 m (Te Manga). Primeiro no sentido horário, depois, para curar a tontura, no anti-horário, quando o sol explicitava as montanhas com suas estranhas grinaldas de nuvens.

Às 5 da matina ele estava de volta em minha sacada, hoje, e foi obrigatório fotografá-lo. Depois, a padaria, para uma baguete crocante, bem francesa, junto com o miraculoso mamão papaia local. Após comprar o pão, interessei-me por saber a que horas a padaria abre, sendo tão cedo. 

"Às nove". 

Eram 5:30 da madrugada... Então tá...    

Cook, o mergulho

De minha sacada vejo o mar ganhando terreno. É fim de tarde em Cook. Pela manhã subi ao rochedo Needle, um dos mais altos de Raro, travessia de uma hora pela floresta tropical.

À tarde fiz um mergulho-teste fora da laguna. Não passei de alguns metros. Sem conseguir equalizar os ouvidos, o mergulho se torna uma tortura na imensidão azul. Para além da dor existe a possível perda de consciência, o que não seria muito favorável embaixo d´água...

Emerge, aqui, a máxima de Borges: se não te dá prazer, não faça...

E pensar que havia toda uma equipe na assistência, com dois mergulhadores atentos...
   

Raiatea

Depois de Huahine, com uma fauna marinha exuberante, Raiatea, gente. Hoje pouco fiz: snorkelling na praia em frente, algumas fotos e nada mais. Amanhã cedo, Maupiti, para dois dias de diversão!

Abração a todos...