Existe uma regra informal de não falar de viagem de serviço. Não quebrarei essa regra.
Ao contrário, direi apenas que estou em Três Lagoas, nas orelhas do rio Paraná. Os colegas de serviço são legais, mas muito brincalhões: de cara ofereceram sashimi de salmão acompanhado de um delicioso caldo de cana. Básico, quando se faz correição.
Amanhã volto a Campão, e aí espero colocar as fotografias em ordem, e tratar da próxima viagem. Pretendo ir a Portugal e Espanha, se a Varig não falir até lá. Sou uma pessoa de muita fé. Eu realmente acredito que a Varig não vai falir até junho, e também que os juros vão cair.
Também acredito em Saci Pererê e Mula-sem-cabeça. Só tenho um probleminha de aceitação com Papai Noel. Sempre tive isso comigo. Não é nada. É bem pouca coisa.
A viagem a Fernando de Noronha, um sumário:
Foi a terceira visita (obrigado, Vânia, pelas milhas...), então, já sabia o que iria encontrar. Procurei tirar proveito da nova máquina, digital, mas tivemos muitos dias nublados, e o mar de dentro revolto, levantando areia da praia e turvando as águas azul-turquesa da praia do Sancho.
Abusei de fotos de pôr-do-sol, mas elas resultaram sem criatividade. Eu não conhecia os recursos de magnificação de cores, só os de sensibilidade, velocidade e abertura do diafragma. A lua na noite do Buraco da Raquel não empolgou, e todo o trabalho de montagem de tripé foi por água abaixo.
Numa das vezes que fui ao forte da Vila dos Remédios, para o pôr-do-sol, enfiei o pé na jaca: na descida de um monte de pedras, o pé direito deslizou para uma saliência, travou e logo a perna passou a funcionar como uma alavanca, e me arrojou sobre pedras. O antebraço e o joelho direito foram leais, mas pagaram com sangue e dor.
Eu poderia facilmente ter quebrado a ambos, além de triturar as duas câmeras, à mão. O pé aprisionado doeu muito, mas dali a minutos estava pronto para a próxima.
De uma coisa posso me gabar: tenho dois pés respeitáveis e competentes.
Não fiz mergulho na ilha, exceto com snorkel. Não vi tubarões e as tartarugas que cheguei a ver estavam na praia, loucas pra voltar pra água.
Os restaurantes de Noronha fecham para o almoço, com exceção de 3, que furam o lockout da fome e recebem os famintos. O Tartarugão (à noite) espanca fomes violentas.
Não falei, ainda, de Recife. Fui conhecê-la de táxi, pois só tinha umas 20 horas (fruto do atraso do vôo da TAM).
Tirei fotos noturnas, que em breve publicarei. Fui ao Instituto Francisco Brennand, que estava fechado. O marco zero da cidade forneceu fotografia original. Também Olinda estava bonita, à noite.
Agora, hora de ir.
T. Lagoas, 14 de abril de 2005.
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