3h30min da madrugada, acordo. Na recepção do hotel, um guia falando inglês, sob holofotes ocasionais de relâmpagos. Uma hora de caminhada depois, estamos perto da cratera.
O vento açoita, anima a chuva; os relâmpagos se empolgam e entremostram o topo. Fazemos uma virada à esquerda, andamos paralelos à cratera e chegamos.
Café quente, pão recheado com banana e ovos cozidos nos aguardavam. Oferecem refrigerante a 4,5 dólares a garrafinha. Os franceses aceitam.
A cratera é modesta; o vulcão é preguiçoso. Em uma furna, garrafas com água fervem com o calor telúrico. Fomos ver outras crateras e seu trabalho recente: um vale de lava escura, com algumas dezenas de anos.
No fim, uma hora de caminhada morro abaixo e não se fala mais nisso.
Bali, janeiro de 2007.
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