Clarice Lispector traduziu e adaptou para nós Tom Jones, de Henry Fielding.
Anotei, em suas páginas finais:
“Os personagens trocam loucamente de lugar e status. Num momento, serão enforcados com todo o peso do mundo em suas costas. Minutos depois renunciam às aflições e se dirigem ao paraíso terreno, no exíguo espaço de meia dúzia de parágrafos.
O capítulo final é uma montanha-russa de vertiginosos caprichos. Ninguém está seguro de sua sorte.”
Deve haver resumos que façam mais justiça ao autor e à tradutora.
Ofereço este.
Campo Grande, 10 de abril de 2007.
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