Canindé do São Francisco é uma cidadezinha às margens desse rio de grandes sofrimentos e muitas cicatrizes hidrelétricas.
De minha janela vejo a mais recente delas, Xingó, muro insólito na garganta do rio. O vale abaixo abre-se majestoso. O rio segue apequenado, entre pedras.
Acima da barragem, um lago de muitos braços, e canions areníticos graciosos. No sertão, à margem, a macambira ilustra agrestes tristeza e vigor. Águas verdes compõem o cenário dessa piscina espaçosa e índia.
Encerro o passeio em Piranhas. Vou me mudar para a foz do rio.
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