Chegada à Austrália.
Como não foi possível antecipar o vôo, tive de me socorrer da internet para avisar o albergue em Hobart.
Na primeira máquina, de modo algum os símbolos pintados no teclado correspondiam aos da tela. Para se digitar uma senha, primeiro você tem de digitá-la num campo normal, aprender todos os caprichos do teclado e finalmente se encaminhar para o campo protegido.
Se desse tempo: cada tela demora cinco minutos para ser montada, ou seja, duas telas somam um dólar.
Vocês não fazem idéia de como é maravilhoso ver o trabalho de montagem, a página lentamente (bem lentamente) surgindo, as propagandas aparecendo, o campo azul cada vez mais azul, os banners, os aviõezinhos que vêm e vão na tela, aspergindo propagandas... e um dia a página está lá, completamente, pronta para seu exclusivo uso e particular deleite.
Ou quase: na verdade, falta o cursor, que se atrasou um cadinho.
Nos próximos dólares ele aparece, em lento gotejar, quase pronto para permitir o input.
Foi mais ou menos o mesmo há uns três anos, quando fiz uma ronda pelo país.
É rigorosamente incorreto concluir, com base nesses poucos exemplos, que a internet na Austrália não funciona e quem o disser será digno de censura. Já quem disser o contrário merece uns bons açoites.
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