Deixa que fujam as galáxias todas
contentar-me-ei com o calor de uma estrela.
Viveremos na mais completa amplitude.
Pois deixa que as galáxias
se afastem todas, convulsas,
em sua insensata jornada pelos céus.
Ficaremos. Seremos humanos, mesmo assim.
Que importa as galáxias fugirem, confusas,
arrastando consigo o tecido espaço-temporal?
Temos seu registro de luz,
não nos desviaremos do caminho
que convém seguir.
Porfiaremos, humanos desde os princípios,
junto a nossa pequenina e boa estrela.
Luz e calor vitais.
9.2.2002
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