A semana trouxe algum consumismo, no Paraguai. Demitido pela minha lavadeira, despertei a lava roupas dos barulhinhos. Trazia comigo o manual, que resolvi não ler, e não tive problemas, exceto a opção lavagem manual.
"Como assim? Essa máquina realmente espera que eu lave as roupas, enquanto ela só observa?", protestei, em plena lavanderia platônica mobilizada. Outro problema: os insumos.
Você já viu o preço do alvejante sem cloro?
Isso de alvejantes, digo apenas que, caso eu me decida pelo lucrativo negócio do assalto a residências (como almejo), não tolerarei nada que não seja o alvejante sem cloro. Já até imagino o diálogo:
[família confinada ao quarto da empregada e arma apontada, tudo de boa, sem violência]:
– Aí tens: jóias, os relógios H.Stern e Tag Heuer, dólares, euros, os poemas...
– Mas meu Deus do céu! Acaso agora é proibido conduzir decentemente um assalto, como se espera de um bom cristão? Vou perguntar só mais uma vez: cadê o alvejante?
– Que alvejante?
– O alvejante sem cloro. Tá querendo me iludir com seus dólares e euros? Outra coisa: fique com seus poemas!
Bem, nas próximas semanas mando noticias dessa nova aventura: lavar roupas.
Obs: comprei um ipod, que há horas luta, na janela atrás desta, para sincronizar minhas oito mil músicas.
Um comentário:
Essa quero acompanhar de perto....kkkkkkkkk
Postar um comentário