terça-feira, 9 de agosto de 2011

Deixando Riga

Após dois dias, atravesso o Báltico esta noite, com destino a Estocolmo.

A velha Riga, nas margens do rio Dugava (ou Duína Ocidental), é bacana, com construções do século 14. A primeira impressão foi algo exagerada. Riga é divertida, tem coisas que merecem uma visita, mas seu turismo é incipiente: ontem, planejei  uma visita a uns castelos fora da cidade e, na última hora, não rolou. Só havia um passageiro: eu. Não é coisa que aconteça. 

Cancelei os planos de comprar âmbar, porque ninguém consegue se convencer de sua autenticidade. Num mundo em que o balanço das maiores empresas, fiscalizado pelas melhores auditorias, não é digno de crédito, como vou confiar num certificado que qualquer um, munido de uma impressora e uma caneta bic, pode confeccionar? 

Falar nisso, quando deixei o país, a bolsa orçava os 64.000 pontos. Agora, terei sorte se a encontrar a 30.000. Ei, o que vocês aprontaram, enquanto eu não estava olhando?

2 comentários:

Júlio César e Izaura disse...

Não fomos nós, foi ela: Dilma, a monstruosa!
O "Efeito Dilma" foi a brilhante explicação do estrategista de investimentos americano Dennis Gartman: “Temíamos a ascensão de Dilma à presidência porque, na juventude, ela foi uma marxista devota”, diz o comentarista. “Ela mudou suas crenças e lhe concedemos o benefício da dúvida. Mas o mercado não fez isso, e não fará”. Gartman conclui o texto com uma curta recomendação para quem está na bolsa brasileira: “Vender nas próximas altas.”
Ao destruir a credibilidade das duas maiores empresas brasileiras (a VALE, forçada a substituir o bem sucedido CEO Roger Agnelli por outro executivo indicado pelo PT, e a Petrobras, cujo presidente do conselho de acionstas é o próprio Ministro da Fazenda, Guido Manteiga, em um claro conflito de interesses quantificado pelo mercado com a perda de 46% do valor de mercado dessa companhia), Dilma e seu séquito dão mostras do desrespeito à iniciativa privada, transformando empresas saudáveis em instrumentos ideológicos de desenvolvimento nacional.
Aplausos e contracheques gordos a Lula, o mestre, à Dilma, sua fantoche e aos ignorantes eleitores que os elegeram.
Mande fotos. Abraços.

Anônimo disse...

Nao fala assim da Santinha, Julio!

Realmente, estamos mal. Ela foi eleita sob a fantasia de uma gerente, quando nunca havia gerido nada na vida: sua unica iniciativa(uma importadora) faliu em 17 meses, num periodo de dolar a 0,80 centavos de Real. Era impossivel falir uma importadora naquele periodo, mas a Santinha se esforcou! Esta tudo registrado na JUCERS, nao e invencao da oposicao (que nem existe, pra variar).

Sobre a Vale, realmente o paquidermico estado montou em cima, seguindo estritamente a cartilha PuTrefanda do PT (desculpe o pleonasmo).

A Petrobras vem se desmoralizando ha muito, e agora temos um "ministro da fazenda" que nao sabe somar 2 + 2: Alexandre Schwartsman provou isso, quando mostrou que a tentativa do ministro de promover um expurgo inflacionario, na verdade levaria a um aumento no indice, porque o imbecil esqueceu de fazer as contas: a retirada dos itens que ele vinha tramando (bisonhamente) elevava a inflacao. Alexandre foi demitido do cargo de economista chefe do Santander, por causa disso, mas a tentativa de expurgo morreu ai.

Enquanto isso os paises ricos nao injetaram dinheiro o suficiente na economia, nao recuperaram o emprego, as familias continuam assustadas e desanimadas e a economia escorrega para o buraco, enquanto a direita raivosa ve hiperinflacao onde nem inflacao existe e exige corte de gastos, menos para matar inocentes em outros paises.

Que quadro animador!