Deixo BH em busca de Brumadinho. Inhotim capricha nas
atrações, a menor delas não sendo o almoço: delírios mineiros, à altura da
inauguração de um ano bom.
O chef recebe e encaminha à festa:
todo o repertório mineiro, mais melancias e figos frescos. Acho que tutus
e costelinhas, e sem dúvida o cordeiro se apresentaram perfeitos. O sabor mais
caseiro é modalidade de carinho, penso.
Passeei com entusiasmo por todas as
oferendas dessa cozinha encantada, sem querer decidir por qualquer delas. E
terminei com todas elas.
Abro 2013 com vagar e critério.
Subornado subi o morro até os sons da terra. Ou então: o carrinho de golfe subiu por mim,
carga desmaiada em sonhos. Escutei viagens roucas, sussurros de terremoto
abafado.
Um trator investe sob geodésicas, um prédio
estereofônico envolve o caminho. Praias árticas denunciam gaivotas.
Ao fim, a lojinha, para a arte local.
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