A Grécia delicia. O iogurte é um queijo cremoso, e está em toda parte. Almocei algumas vezes iogurte com nozes, ou frutas vermelhas. Maravilhoso.
Fetta é outro queijo marcante. Assado, com tomates, ou fresco, com azeite, é uma grande entrada a essa cozinha única. Mas o que delicia mesmo são lulas e polvos na brasa. E as costelinhas de carneiro, mexilhões e tudo o mais que o mediterrâneo provê, e que os gregos colhem há mais de 3000 anos, languidamente.
A cozinha mediterrânea são os ingredientes. E preparos sacerdotais.
Em Atenas provei tira-gostos de outro mundo: pimentas verdes curadas, com azeitonas, berinjelas e outras querências gregas. Nunca vi nada igual, na simplicidade e no sabor. Uma tora de pão grego, e fui me abastecendo.
A cozinha mediterrânea, que venho acompanhando com entusiasmo renovado a cada cidade, desde Palermo, passando por Taormina e Nápoles, mostra um aroma e matriz de sabores desconcertantes, herança imprevista da vasta cultura greco-romana, que me assombra.
E eu nem falei dos doces.
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