O Topkapi, em Istambul, pode ter seus diamantes, e ate parecer nababesco. Feirinha de bijuterias, perto do museu de jóias de Teerã.
Transitei entre respeitáveis sobreviventes. Eu arriscara alguns passos, livrando alguns carros e motos quando parei no meio da pista, entre ônibus, carros e mais motos. Cuidei de espelhar o movimento de dois iranianos que me serviam de biombo, ou salvo-conduto. Um taxi quase os colhia. Saltei a frente tentando livrar parte do corpo. Se outro carro não estivesse me esperando.
Você bem que tenta se esquivar ao menos das motos. Elas se juntam aos carros, nos dois sentidos do tráfego, e ainda desfrutam da contramão, em ambas direções. Algumas saem em louca diagonal, brotam do chão e uma delas só pode ter caído de uma árvore.
Prossegui. Rente à barragem de motos e carros, a um triz de transbordar, furiosa com minha só existência pedestre, marchei.
Com fé em deus alcancei a calçada, onde a guerrilha de motos se intensificava.
E ainda nem falei das bicicletas.
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