Última viagem a trabalho: Bonito.
Acabo de vir do Abismo Anhumas. Espeleotemas submersos, luz do sol na água e arqueitetura de catedral, trabalhada até a vertigem.
Na flutuação, o azul incansável flertando com profundidades proibidas. A volta não dispensa 76 metros de árdua subida no rapel.
Na Boca da Onça, 866 degraus e uma cachoeira de 160 metros. Beleza leve. Caminhada na sombra e mergulho numas 12 cachoeiras. Depois, almoço junto ao fogão de lenha. A madeira em brasa perfuma suavemente a comida, e abre o sertão para o paladar.
Cumpro minha peregrinação anual a Bonito. Estou feliz, quanto alguém pode estar. Após os degraus, e o rapel, absolvo-me de exercícios físicos por uma semana.
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