domingo, 14 de maio de 2006

Politiquinha

Nosso Guia, que não parece se importar quando o patrimônio da Petrobrás é expropriado, ficou muito irritado com uma reportagem: - Vamos ser francos com uma coisa: a "Veja" tem alguns jornalistas que já há algum tempo estão merecendo o prêmio Nobel de irresponsabilidade. Eu só posso considerar isso como um crime praticado por um jornalista ou por uma revista. Alfred Nobel não instituiu prêmio para jornalismo mas, vá lá, Nosso Guia até que se saiu bem. Ele continua: (...) - Vocês conhecem alguns jornalistas que eu estou citando, vocês sabem o que ele tem feito nesses últimos meses. Eu não acredito que dentro da revista "Veja" tenha uma única pessoa que tenha 10% da dignidade e da honestidade que eu tenho. (...) A "Veja" já vem assim há algum tempo. Não é de hoje não. Mas eu acho que ela chegou ao limite, chegou ao limite, chegou limite! - Eu não sei se o jornalista que escreve uma matéria daquela tem a dignidade de dizer que é jornalista. Ele poderia dizer que é bandido, mau caráter, malfeitor, mentiroso. Eu não posso e é até constrangedor um presidente da República saber que tem uma mentira dessa grosseria numa revista que deveria respeitar seus leitores. Os leitores pagam a revista, são induzidos a assinar. E não merecem a quantidade de mentiras que ela tem publicado." Veja assestou alguns petardos no petismo, e abriga o enfant terrible do jornalismo, Diogo Mainardi. Uma entrevista de Dantas com Mainardi? Mal posso esperar pra ler. Dioguinho se notabilizou por diabruras realmente notáveis no jornalismo político. Sobre Dantas, pode-se dizer que está sempre metido em aventuras inefáveis, freqüentemente envolvendo o rico patrimônio público. Enquanto isso, no blog do Josias: Chávez empolgou a platéia ao desancar os EUA. Anunciar que Bolívia, Venezuela e Cuba estão dispostos a continuar desempenhando o papel de “meninos do mal do império”. Referiu-se a Havana, La Paz e Caracas como o verdadeiro “eixo do mal”. (...) Durante a cerimônia, os oradores mascaram folhas de coca, para deleite de Morales. “Coca não é cocaína”, disse Chávez, anunciando que Venezuela e Cuba começaram a importar folhas da Bolívia. Com coca, disse, pode-se fazer pão, chá, dentifrício ou medicamentos. “Que saborosa está a coca, Evo”, disse, enquanto mascava. “Mande-me mais”. Em seu discurso, Morales disse que vai mudar a Bolívia, “mas sob a democracia”. Repetiu palavras que diz ter ouvido do companheiro-ditador Fidel Castro: “Não façam o que eu fiz. Façam o que foi feito por Hugo Chávez, derrotar o imperialismo na democracia.” Evo é mesmo generoso, quando se trata de coca. A verdade é que também o Brasil não tem do que se queixar.

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