Consta do Estadão de 1° de outubro:
"(...) também por competência da Justiça Eleitoral, que fez em silêncio uma espantosa revolução eletrônica que nos oferece o mais moderno e competente sistema para eleger uma péssima classe política. Já podemos dizer, de boca cheia, que uma fraude como a da Flórida em 2001, que ajudou a eleger George W. Bush, nos encheria de vergonha.
Após fatigarem a infâmia, demorando-se com entusiasmo pelos principais artigos do Código Penal, Collor e Maluf vão, de mãos dadas, dar no Congresso. A bem falar, não se sentirão peixes fora d'água. O Parlamento está repleto de maganos que tais.
Temos estrelas do porte de um Palocci, de um João Paulo Cunha, de um Genoíno. Se eu fosse funcionário do Congresso, ficaria de olho em minha carteira.
Sem esquecer do costureiro viado. O que mais lhe interessa é a decoração do apartamento funcional, segundo suas próprias declarações. Não surpreende, numa "tia" em fim de carreira.
Curioso é que o mesmo eleitorado que elegeu essa fauna mandou Fleury, Delfim Netto e Ney Suassuna pra casa. Esse mesmo colégio de eleitores negou salvo conduto para Severininho (aquele, acusado de querer a Lei da Irresponsabilidade Fiscal). Passei por Fleury no aeroporto, dia desses. De longe, se parece com um ser humano. Ninguém diria que aquela cabeça encanecida seria capaz de expelir, num frio cálculo político, uma idéia que incluía 111 "coisinhas escuras e pobres..."
Enfim, trocaram um genocida por um viado, e Yoda Cavalcanti pela bela Manuela, nem por isso menos desmiolada. Assim caminha a democracia.
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