1. Embora com retoques, Mônica mostra que é abençoada. Já Renan expõe a vergonha do Senado. Ele vendeu a alma a Lula para vencer o primeiro round, mas terá de deixar a presidência da Casa.
Melhor fora um pacto com o diabo.
2. Em meio ao maior constrangimento de que se tem notícia no Senado, Sarney não pronunciou, em público, uma mísera palavra sobre a crise. Só fala nos subterrâneos, ao pé de certos ouvidos. Nas últimas horas, o ex-presidente passou a vocalizar, modulando a voz, uma tese perigosa.
Para Sarney, ao levar a guerra contra o presidente do Senado às últimas conseqüências, a oposição alveja o próprio pé. Ao vender a tese de que o Legislativo tornou-se um antro de perversões, PSDB e DEM contribuem, diz Sarney, para tonificar a boa imagem de Lula e do governo dele. Mantida a estratégia, avalia, “o povo vai acabar exigindo o terceiro mandato do Lula.”
Há cerca de 20 dias, Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, injetou uma provocação a Sarney num discurso que fazia da tribuna do Senado. Exortou-o a mover os lábios. Disse que, com a autoridade de ex-presidente da República, Sarney não tinha o direito de silenciar diante da crise que rói as entranhas do Senado. (Josias de Souza)
3. Sarney é uma vergonha, e deveria ser banido da face dessa boa República. Está insinuando essa vagabundagem para tirar proveito (herdar a presidência do Senado).
Ao contrário da declaração marota de Sarney a respeito de Lula, o povo brasileiro não desejamos essa desgraça. Esperamos, sinceramente, não ter de pegar em armas contra essas imundícies.
Se não podes se comportar com a dignidade que se espera de um ex-presidente, cale-se imediatamente, Sarney!
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