sábado, 22 de dezembro de 2007

Informações inúteis

A Hungria, parte do império austro-húngaro, não satisfeita em perder a 1ª. Guerra Mundial (ficou ao lado da Austria, naturalmente) perdeu também a 2ª: ficou com os nazistas, achando que podia recuperar parte do território perdido na 1ª. edição desse grande divertimento para adultos e crianças chamada Grande Guerra.
Terminada esta Stálin recebeu o país (e metade da Europa) de mão beijada dos americanos. Em 1956 as tropas soviéticas invadiram, e o primeiro-ministro Imre Nagy foi executado. Flertara com gracinhas democráticas.
Vitória, só com a adesão à Uniao Européia, recente e incompleta, por ora.
Fala-se o Húngaro, como eu suspeitava. Chico Buarque teria dito, sei lá por que, que esse é o unico idioma que o diabo respeita. O que se diz, em geral, é que o idioma foi inventado para que ninguém mais soubesse o que os húngaros confidenciam entre si.
Talvez por isso nao vejamos muitas escolas de Húngaro por aí, nem Húngaro por correspondência em cinco (ou dez) lições.
O Húngaro pertence à familia das línguas uralo-altaicas, representadas na Europa também pelo Finlandês e o Estoniano, das quais se aproxima apenas pela estrutura gramatical, pois não compartilham qualquer semelhança entre palavras. Tem parentesco distante com alguns dialetos de cantos remotos da Sibéria, e percebe-se tão bem ou quase nada como se fosse Cirílico (Russo).
Tirei a citação de uma revistinha portuguesa. Aposto que o leitor nao sabia nada disso (e nem eu, obviamente).
Um fato: se o seu inglesinho falho e dificultoso não funcionar, vá de gestos. Porque Húngaro mesmo é que você não vai aprender.

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