NO SEGUNDO semestre de 1993, quem quer que apresentasse um cheque de US$ 80 bilhões teria comprado todas as empresas listadas na Bovespa, incluindo Petrobras, Telebrás e Vale. Todas.
Quinze anos depois, este mesmo cheque teria de ser quase vinte vezes maior, de US$ 1,6 trilhão.¹
Esses números, eloquentes, bastam para ilustrar o inédito e salutar momento por que passamos. Esse brutal salto na criação de riqueza, se ainda não invalida a máxima segundo a qual o Brasil é um suave fracasso, ao menos lança luz sobre o que realmente podemos fazer.
Podemos: eleger pessoas sensatas, e não os cretinos que, a intervalos, saqueiam a nação.
¹Gustavo Franco, in Folha de São Paulo de 21.6.2008.
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