Fotografara o dia inteiro, a começar pelo parque Vigeland, cujas esculturas professam uma forma de vida em bronze e granito. Depois, fui ao museu dos barcos vikings. O castelo da cidade, a ópera, o museu que apresenta o tradicional modo de vida norueguês: um dia frenético.
Oslo se recuperava da dolorosa agressão de um demente social, que chacinara 77 jovens, pretextando pureza religiosa, racial e ideológica. No fim de uma tarde plena eu caminhava contra o sol, desde o Huset, e toda a Oslo vinha de encontro, tristonha.
Nos rostos, dorida comunhão cívica, ao contrário do ódio incitado na América, dez anos antes. Saudei-os, em silêncio.
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