Após um mês peripatético pela Europa, massagem com peixinhos, fechando a Grécia.
Eles esfoliam e limpam, no que me pareceu um carinho.
Eu vinha de uns trinta dias sem lavar os pés, num massacre diário. Sabe, numa viagem você precisa eleger prioridades. Os pés não estavam no topo da lista. Vou lavando outras partes, de sorte que os peixinhos tiveram material para se fartar, conquanto alguns tenham ido a nocaute.
O sapo não lava o pé
Não lava porque não quer...
Nunca entendi essa calunia. As salamandras, por exemplo, muito mais malandras, não sofrem semelhante dissabor.
Eu comera um atum selado no azeite, e salada de lulas marinadas, também ao azeite.
Os peixinhos doutores (não sei quanto dos meus pés eles comeram) fazem flutuar no neon, e sentimos que deveriam continuar.
Saímos mais leves. Os pés, agradecidos, pisam suave o calçamento da velha Rodes.
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