Rio tranquilo. Águas frias cortando o deserto. A mesma aragem dos condores convidava ao banho. As corredeiras, sonolentas, não surpreendiam. Apenas alguns splashes.
Nos paredões inclinados, antigas praias de oceanos arruinados, vimos subir os rastros de dinossauros, a progressão dos passos coleantes de tartarugas e colonias de estromatólitos em bolotas.
Mares soçobrados testemunham suas praias, agora em ângulo de 45 graus.
E seus antigos habitantes assinam mensagens sóbrias, cravadas na pedra. No rio Juramento a emoção não exclui ajustes em nossa efêmera compreensão de mundo.
Acima, condores vigiavam os passos consolidados de monstros caídos.
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