Já sai do hotel com más intenções. Fui a um museu com tesouros pré-hispânicos. Deleitei-me com a expressividade de certas esculturas. Umas irmãs gêmeas pareciam ter vida própria.
Depois, Maria Bonita. Um queijo oaxaquenho acompanhou a limonada. A melhor bebida de Oaxaca é a limonada com soda, julgo.
Isso foi só distração. Quando o La Biznaga abriu, adivinhem quem estava lá, junto com franceses, suecos, e todos os famintos?
Eu.
Isso mesmo. E fui de ceviche de atum (regular), e carne assada a moda oaxaquenha. Aí sim, a experiência se deu.
Uma carne em tiras de felicidade, douradas. Junto com o queijo de cabra em amêndoas, foi estabelecendo riquezas e quereres.
Depois, o chocolate local, em torta, um verdadeiro desacato.
Após um giro pela cidade, com fotografia na luz temperada do fim de tarde, voltei ao Biznaga, para uns negócios inconclusos: a salada de jamon Pata Negra. Com melões (o que sói acontecer na Itália) e peras, fechou Oaxaca, provisoriamente.
Vivenciei gusanos, mezcal com laranja e chapolins puxados no tempero. Tudo diz com um México indígena, exuberante, exagerado.
Que bom voltar!
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