Hoje, em Lopes Mateos, novo encontro com os gigantes.
Logo encontramos uma mãe com um comportamento curioso: ela ficava na vertical, como um totem, observando atentamente o barquinho de turistas famintos de vivências, na distância.
Seu filhote, olhinhos curiosos, vagava por ali. A certa altura ele se aproxima em ondas e se deixa tocar. Uma fofurice que acariciei inteira com o grave consentimento da mãe titã, ao lado.
Ontem seguimos uma baleia um tempão. Ela erguia a cauda e ficava, em algum trabalho que não sabíamos. Após belas fotos dessa configuração, o piloto declarou parto realizado. Não acreditei. Eu agora via um bebê. De onde veio?
O sangue na água deu razão ao piloto. Um rebento tinha um mundo inaugural à sua disposição, e cinco turistas por testemunhas e torcedores. Na pura hora, o mundo se tornou mais rico.
Tivemos muito spray de baleia na cara, e muito turista em choque com a beleza dessas criaturas. Finalizei com as cinza, mas talvez volte a sentir os tubarões baleia, aqui em La Paz. Parece que eles já detectaram minha presença, e me chamam.
Tudo sugere existir formas melhores de passar as férias. Gosto desta.
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