São os insuspeitados canais, a baía, as ruas.
Tóquio é delicada, triunfante, educada.
Preciso de Tóquio, para minha viagem. Para as memórias e passeios e compras. Ainda não fui ao Palácio Imperial. Não conheço qualquer de seus jardins e já os sei belos e aprazíveis.
Tóquio fica ali, na esquina do coração, pulsando. É reunião pacífica de milhões. Um caos de organização obstinada. Nenhum lixo na rua, nenhum chiclete, nenhum barulho indevido, nenhum mendigo ou criança abandonada.
Se chove, quem não tem guarda-chuva logo arranja um e, feliz, vai visitar essa arquitetura que carece de adjetivos.
Me faz bem, Tóquio. Faz sonhar com um país que, possível, não está disponível para os brasileiros (eis o que é triste).
Gerson Noronha Mota
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