Saí de Budapeste, aeroporto bacana. Mas o avião atrasou duas horas.
Como resultado, perdi a conexão em Frankfurt, por alguns minutos.
De volta a Munique, na expectativa de pegar outro vôo, nada feito.
Foi assim:
Ao chegar a Frankfurt, peguei uma fila para trocar de bilhete. Depois outra e, finalmente, consegui os bilhetes, após a atendente me passar na frente dos demais passageiros.
Daí, era só passar na imigração, e ir para a ala A.
"É moleza. Deve ser a primeira", pensei. Era a segunda. "Bom, pelo menos é o A1, deve ficar perto".
O leitor já esteve no aeroporto de Frankfurt?
Pois bem. Da imigração subi e desci escadas, esgueirei-me por corredores infindáveis e cheguei à ala B. Portão 60.
Depois, 59, 58, 57 e assim até o infinito.
Após uns vinte quilômetros de ala B, caí na A. agora sim, moleza.
Quase: A 60, 59, 58 e assim até o fim da era cristã.
Vinte quilômetros depois, carregando uma bolsa pesando 10 quilos, A1.
Exausto, suando em bicas, perguntei para a atendente, após uns dez minutos de espera na fila, onde era meu portão, já que meu vôo não estava no A1.
“Sorry... changes to A15”.
Então tá.
Resultado: peguei o avião, que também atrasou, perdi outra conexão em Munique, fui pro hotel e agora estou no aeroporto, esperando voltar para Frankfurt e depois, se tiver sorte, ir para Hong Kong.
Nisso meu hotel já mandou bala no meu cartão de crédito (no show) e duvido que a Lufthansa vá me reembolsar.
Descobri, chocado, que o Brasil nao tem a primazia em coisíssima nenhuma.
Nem em palhaçada em aeroportos...
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