Disse, ao chegar a Budapeste, que a cidade se parece com Praga.
Nada a ver.
Têem similaridades: libertaram-se da tirania comunista recentemente, foram arrasadas na Grande Guerra, fizeram parte do “Sagrado Império Romano”. Em ambas se fala um idioma que ao resto do mundo parece misterioso), mas não poderiam ser mais diferentes.
Budapeste é mais “oriental”, tem uma cultura que mescla claramente elementos árabes ao legado ocidental. Na música isto é mais evidente. A arquitetura de muitos monumentos ou é islâmica, ou sofreu sua influência. A catedral de São Matias é o exemplo mais óbvio. Mesquita alguma vez, hoje é católica, sem convencer em qualquer dessas direções arquitetônico-religiosas. O jeito é considerá-la uma discutível antecipação dos modernos movimentos ecumênicos, tão sem identidade.
A Hungria funciona melhor como zona de transição entre o Ocidente e o Oriente.
Praga, com suas mil torres, é uma jóia para os sentidos.
P.S.: o aeroporto de Budapeste tem realmente uma conexão muito boa, e grátis! Só tem um problema: sao dois os aeroportos (um doméstico, outro internacional), ambos com o mesmo nome e inacreditavelmente distantes um do outro.
Um comentário:
Boa dica essa dos aeroportos. Vamos chegar em Budapeste a partir de Praga, e partiremos daquela cidade para Berlim, tudo pela Lufthansa. Então, vamos ficar espertos com a denominação dos aeroportos.
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