Se o seu enclavinhar é único
que dizer dos olhos?
No calor de suas mãos,
perfeito empalme de sonhos.
No ponto de ônibus
o descortinar de um mundo
real?
Não certamente,
que a realidade não compreende
o mágico, o etéreo.
No ponto de ônibus 1987
o interpelar da quintessente beleza
melífluo diálogo
penumbra que às almas põe a lume.
Tão grave demanda
frente a frente
com tão ansiado dulçor ...
E o seu primeiro
sorriso que é de lindes lindíssimo
dos futuros emprestou auxílio
(os sorrisos-ensaios do querer)
a vida
para sempre me iluminou.
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