De uma altura desesperada pende toda uma floresta exuberante. Árvores respeitáveis disputam com a rocha a propriedade do maciço; imprimem verdor e alegria à pele da montanha.
Do jipe vejo uma cascata de floresta: um quilômetro de altura e toda a glória. Nunca senti tanta vertigem no contemplar uma floresta (nos atóis a maior montanha que escalei não passava de meio metro...).
Cook Island.
Logo ao chegar pedi licença para conduzir motos. Eles concederam. No Brasil, a simples menção de um pedido desses teria resultado num alerta a todos os postos rodoviários, e na minha internação preventiva.
Aqui, toda uma equipe de peritos atestou, à vista do orçamento do dia (dois dólares neozelandeses):
"Sim, ele pode", e eu pude, abusadamente.
Saí aéreo pela ilha, dando rasantes e expendendo sorrisos, a me perguntar: "estou na contramão?" "Sim!" Ah, então está tudo bem...
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