sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Canopi

Ontem fiz canopi, experiencia de outro mundo...

Quando subimos à torre inicial, quase desisti. Nao fora os amigos holandeses, atentos a qualquer sinal de fraqueza, eu teria saido correndo dali para nunca mais.

Atado ao cabo de aço, começa a viagem, à toda. Voce percorre meio quilometro, a 120 metros de altura, a uma velocidade insana, sobre a copa e por entre as arvores. Olhando para o lado, uma cachoeira; do outro, o vale imenso, e a floresta profunda.

O medo se dissipa rápido, à medida que a adrenalina sobe. Os vales e cachoeiras se sucedem numa vertigem de verdes esplendorosos.

Viagem lindíssima.

Para fechar a noite, fui a Baldi, uma estacao termal. A agua, colhida nas profundas do vulcao, chega numa chachoeira improvável, uma torre em fumos telúricos, sinistros.

Na piscina logo abaixo, um alerta: nao nadar. Ao entrar entendi porque: a 40 graus, voce sente o vulcao nas entranhas. E ele nao esta nada satisfeito, pelo visto.

Ao cabo de um tempo, fui a uma cachoeira, para refrescar, mas aí é que o cozimento se acelerou.

Depois, a comida, ao gosto. Comi feito um retirante.

Frenético. 

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