sábado, 21 de janeiro de 2012

Atitlán



Vindo para Guate reparei nos ônibus, de um colorido psicodélico, tripulados por ferraristas. São máquinas modernas, adornadas localmente, que voam pelas sinuosidades emolduradas por vulcões. Às vezes o passageiro é admitido de inopino, no passeio. O cobrador abre a portinhola traseira, pega o balaio, sobe uma escada pelo lado de fora, acomoda a bagagem no teto, desce a escada, pula para a oposta, abre a escotilha e se aconchega junto aos passageiros. Tudo com o ônibus em furiosa passagem montanha acima e abaixo. 

Não concordo com os riscos assumidos, mas é bonito ver o trabalho desses acrobatas.

Nenhum comentário: