Vindo para Guate reparei nos ônibus, de um colorido psicodélico, tripulados por ferraristas. São máquinas modernas, adornadas localmente, que voam pelas sinuosidades emolduradas por vulcões. Às vezes o passageiro é admitido de inopino, no passeio. O cobrador abre a portinhola traseira, pega o balaio, sobe uma escada pelo lado de fora, acomoda a bagagem no teto, desce a escada, pula para a oposta, abre a escotilha e se aconchega junto aos passageiros. Tudo com o ônibus em furiosa passagem montanha acima e abaixo.
Não concordo com os riscos assumidos, mas é bonito ver o trabalho desses acrobatas.
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