A Tailândia desconcerta.
Imaginem que um insensato demiurgo resolveu instalar o rio Paraguai bem no meio da cidade de São Paulo, com direito a exuberantes camalotes migrando através de suas águas, verdes. Imaginem esguias pontes cruzando esse rio; palácios e templos dourados crivando suas margens.
Imaginem um povo em grande cópia e contínua ebulição, numa cidade do tamanho do Rio. Agora, adicionem coleantes canais visitando bairros e freguesias, numa versão esmeralda e tropical de Veneza.
Acrescentem prédios modernos, com capitólios encimando soberbos pagodes, e shopping centers enfileirados um após outro, em louca repetição do apelo consumista, tudo coroado por um calor senegalês: não por nada esse delírio se chama Bangkok.
É uma alegria estar aqui.
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