domingo, 21 de janeiro de 2007

Amsterdã

Dia pleno.
Primeiro, o museu nacional, de nome difícil. Muitos Rembrandts, dois deles colossais. Obras maravilhosas, de uma luminosidade inacreditável.
Depois, o museu Van Gogh. O pintor viveu em Arles e Saint Remy, na provença, além de Paris. Seus quadros são de uma beleza inaugural. Os Girassóis e A Colheita não são menos que perfeitos.
As pinceladas vigorosas, as cores incendiárias causam genuíno transporte de prazer. Gênio consumado, Van Gogh teve uma vida atormentada. Era sustentado pelo dedicado irmão, que morreu meses após o pintor e foi enterrado ao seu lado.
Seus quadros não faziam sucesso (nunca vendeu um único, segundo alguns) e, anos depois, um diretor de museu foi demitido, na Alemanha, por expôr a obra do artista, entre outros impressionistas.
Depois, a casa em que se escondia Anne Frank, que terminou assassinada pelos nazistas.
Após, fui à exposição Bodies. Trata-se de uma mostra do interior de corpos humanos, usando uma nova técnica de conservação de tecidos. Parece que minha visita coincidiu com a de todos os alunos de medicina da Europa: eles se plantavam em frente aos corpos, mesmerizados, insensíveis aos turistas (que também haviam comprado ingressos).
Fiquei estomagado, como diria um português. Apesar dos avisos de não toque, a multidão só faltou comê-los.
O ter ficado estomagado não me impediu de entrar no primeiro bom restaurante que encontrei no caminho, por acaso um uruguaio, que serve um suculento bife de chourizo.
Agora, penso que uns queijos vão bem, junto com o vinho branco que trouxe da Franca, para enfrentar esse inverno holandês...

Um comentário:

Anônimo disse...

Vc quer me matar de vontade né???!!!! não acredito nisso!!!!hahahaa. Então a cidade é tudo isso e um pouco mais???!!! já vou colocar no meu roteiro de viagem... pra um dia, talvez...hehe