Chego de um tour por essas cidadezinhas graciosas da Holanda.
Primeira parada, fábrica de sapatos típicos, de madeira. Um cidadão pegava gritos no recinto, num idioma que tem de ser holandês, porque não entendi nada. O amável gritão prosseguiu em outros idiomas, enquanto eu registrava a fabricação desses sapatos, de questionável índice de conforto.
O Júlio confiou-me a tarefa de degustar um bacalhau fresco em Volendã. Ele disse que tinha sido o melhor que já provara.
Fui direto ao restaurante indicado, e pedi logo o prato sonhado todos esses dias.
Junto com o chope artesanal, o kabeljauw provocou maravilhas. Estava perturbadoramente delicioso. Eu poderia acrescentar alguns elogios, mas não creio que seja necessário.
A loirona holandesa apresentou-me uma conta, que tive de rejeitar, por ridícula. Pedi o apoio de copos do restaurante, moda inaugurada pelo mesmo Júlio, em Praga.
Merkem é cidadezinha das mais pitorescas. Fotografei sem parar, embora o guia estivesse em ritmo de maratona. Os espanhóis mencionaram "conhecer a América em um dia", com aquele ritmo.
Na volta, piadas, espanholas e holandesas.
3 comentários:
É o que eu digo, grande Gérson: para comer um prato desses em Paris, você teria que contar com uma sorte extrema, e pagar uns 120 Euros.
Vamos encabeçar uma campanha: "Paris nunca mais! Só se for em escala rápida!". Pode ser uma ONG, o que você acha?
Um grande abraço,
Júlio César.
Esqueci de dizer: o tour da Lindbergh pelos puteiros de Amsterdam só sai às quartas e sábados, às 9 da noite.
Mas, se você não conseguir agendar, vá a pé e sozinho, mesmo, pois é uma área imperdível da cidade, característica da cultura holandesa.
Não tem perigo de assalto nem violência nas vizinhanças, pois esses males são praga exclusiva da nossa terra vergonhosa brasileira.
Se for sozinho, passo uma dica da guia que me acompanhou: não tire foto das gentis senhoras que se exibem nas vitrines, pois elas podem sair de lá e tomar a máquina de você, atracando-se contra a vítima e levando o equipamento ao chão! Já chega a bicicleta que quase te atropelou!
Aguardo a apreciação antropológica no blog!
Um abraço,
Júlio César.
Julio:
Falando em Paris, e em escala rapida, fiquei um dia naquela cidade e fui pra Lyon.
Depois, passei 10 minutos, na vinda pra Amsterda.
Agora, creio que fico umas oito horas, so o tempo de pegar o aviao.
É que, ao contrario do que eu vinha pensando (por excesso de empolgacao com estas maravilhas) minha passagem esta apontando o dia 23 para o retorno, ou seja, amanha...
É nisso que dá tanta empolgacao...
Abracao e brigadao pela dica, que fez a diferenca...
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