terça-feira, 2 de janeiro de 2007

Cochim-China

Não sei em que panfleto turístico li que aquele apêndice da China chamado sudeste asiático era dividido entre o Sião e a Cochim-China.
O primeiro vem a se chamar Tailândia (terra dos livres, numa livre tradução). A segunda é o atual Vietnã. Em tempos esquecidos, os japoneses fundaram porto e vila no centro desse País, hoje entregues aos turistas.
Mais ao norte, Hue, capital de um império que só recentemente ruiu.
Nessa cidade, sento à mesa para o café-da-manhã, frente a uma janela que mostra a ponte de metal sibre o rio Perfume. Outro rio, de motocas, atravessa a ponte, vigiado por um céu irregular e choroso. Seria mais feliz ou, pelo menos, fluido, não fora o impertinente semáforo.
Perfume é rio de grandes ambições. Acalentou um império; corre manso nesse inverno chuvoso.
Enquanto isso, um turista arruma uma trouxinha com pães, biscoitinhos e outras guloseimas, para o lanche mais tarde.
Que cosa fea!
Inicio um movimento anti-matula. Turistas de todo o mundo, uni-vos. Abaixo a matula!

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